A notícia já é velha (26/09/2012)
mas seu interesse é permanente, para nós, do Vale do Ribeira. Aconteceu que
dois alunos de Gestão Ambiental da Escola Superior de Agricultura Luiz de
Queiroz, da USP, Jorge Luiz Cambuí Melli e Guilherme Aleoni, apresentaram um
trabalho, no 13º.Congresso Internacional da Sociedade Etnofarmacológica, na Áustria,
2 pesquisas sobre Conhecimento Etnobotânico sobre Plantas Medicinais, do Vale
do Ribeira.
A primeira, apresentada por Melli,
explicou quais espécies vegetais brasileiras são empregadas na fabricação de
medicamentos e quais poderiam ser também empregadas para esse fim, se fossem
melhor estudadas. Dessa forma, a pesquisa destacou a importância de se manter o
conhecimento etnobotânico vivo e ativo.
O segundo trabalho, apresentado por
Aleoni, relata que o Brasil está dividido em seis grandes biomas (Amazônia,
Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampa), e é o país mais rico em
biodiversidade. Esta vasta riqueza biológica se reflete pelo potencial
medicinal das mais diversas espécies de plantas. O viajante e pesquisador
alemão Carl Friedrich Philipp von Martius, em seu Brasiliensis Systema Materiae
Medicae Vegetabilis (1874), descreve 470 plantas brasileiras. Nele, o cientista
afirmou que “as plantas brasileiras não curam, fazem milagres”. Dessa forma,
para categorizar e relatar seus usos, nesse trabalho foram selecionadas 25
espécies de 17 famílias diferentes amplamente utilizadas no Brasil,
especialmente por farmácias de manipulação. Elas apresentam propriedades como
imunomoduladoras, antioxidantes e anti-inflamatórias, antitumorais,
ansiolíticas, ajudam no processo de cicatrização e defesa contra a síndrome
metabólica.
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