sábado, 24 de novembro de 2012

FLORA MEDICINAL DO VALE DO RIBEIRA


           A notícia já é velha (26/09/2012) mas seu interesse é permanente, para nós, do Vale do Ribeira. Aconteceu que dois alunos de Gestão Ambiental da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da USP, Jorge Luiz Cambuí Melli e Guilherme Aleoni, apresentaram um trabalho, no 13º.Congresso Internacional da Sociedade Etnofarmacológica, na Áustria, 2 pesquisas sobre Conhecimento Etnobotânico sobre Plantas Medicinais, do Vale do Ribeira.

            A primeira, apresentada por Melli, explicou quais espécies vegetais brasileiras são empregadas na fabricação de medicamentos e quais poderiam ser também empregadas para esse fim, se fossem melhor estudadas. Dessa forma, a pesquisa destacou a importância de se manter o conhecimento etnobotânico vivo e ativo.

            O segundo trabalho, apresentado por Aleoni, relata que o Brasil está dividido em seis grandes biomas (Amazônia, Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampa), e é o país mais rico em biodiversidade. Esta vasta riqueza biológica se reflete pelo potencial medicinal das mais diversas espécies de plantas. O viajante e pesquisador alemão Carl Friedrich Philipp von Martius, em seu Brasiliensis Systema Materiae Medicae Vegetabilis (1874), descreve 470 plantas brasileiras. Nele, o cientista afirmou que “as plantas brasileiras não curam, fazem milagres”. Dessa forma, para categorizar e relatar seus usos, nesse trabalho foram selecionadas 25 espécies de 17 famílias diferentes amplamente utilizadas no Brasil, especialmente por farmácias de manipulação. Elas apresentam propriedades como imunomoduladoras, antioxidantes e anti-inflamatórias, antitumorais, ansiolíticas, ajudam no processo de cicatrização e defesa contra a síndrome metabólica.

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