Conforme notícia dada pela jornalista Johanna Nublat, de
Brasília, o Brasil vai receber, nos próximos meses, 4.000 médicos cubanos, para
atender 700 cidades, dentro do programa “MAIS MÉDICOS”. Segundo informou o
Ministério da Saúde nesta quarta-feira (21), eles serão direcionados para 701
cidades que não foram escolhidas por nenhum profissional na primeira etapa do
programa, 84% delas no Norte e no Nordeste do país.
O programa “Mais Médicos” foi lançado em julho pela
presidente Dilma Rousseff. Um de seus focos é ampliar a presença de médicos,
brasileiros ou estrangeiros, no interior do país e nas periferias das grandes
cidades.
Este mês, após a constatação de que o primeiro mês de
seleção do programa supriu menos de 15% da demanda por médicos, o ministro
Alexandre Padilha (Saúde) afirmou que o país faria acordos internacionais para
alavancar as inscrições no programa.
O programa, criado pelo Governo Federal, suscitou
grande polêmica entre as entidades médicas brasileiras. E não é sem razão. A precariedade
do equipamento médico, posto à disposição dos profissionais da saúde, tem sido
o principal problema, no Brasil, e não o número de médicos. Um médico não
consegue atender um paciente no meio do corredor, sem uma aparelhagem adequada,
a não ser que regressemos ao tempo dos curandeiros, quando se “curavam” doenças
com bênçãos, feitiços, chazinhos.
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