É possível que a procissão
do Bom Jesus, final e ápice da Festa de Agosto, tenha reunido umas dez mil
pessoas. Pela quantidade de carros estacionados nas ruas já dava para ter uma
ideia da multidão que veio a Iguape, mas, nesse ponto, a procissão final é mais
expressiva. Neste ano, houve alguma inovação nas barracas e parecia haver mais
ordem na zona comercial, com uma área enorme destinada a praça da alimentação.
Uma das diferenças entre as
festas dos últimos anos e aquelas de décadas atrás, é a velocidade de
deslocamento dos visitantes, na chegada e na saída. Antigamente, em função da
lerdeza dos transportes (muitos vinham a cavalo, em caminhões ou ônibus), chegava-se
mais cedo e a cidade se esvaziava mais lentamente. Acampavam-se, lotavam hotéis
e pensões, além das casas da família ou daqueles que se dispunham a alugar
quartos. Hoje, uma boa parte dos romeiros vem no dia da procissão, de carro, e
volta no mesmo dia, ou no dia seguinte. Assim, tem-se menos gente no correr dos
dias, só havendo aglomerações, inclusive na Igreja, nos dias específicos da
Festa.
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