LIGANDO O DESCONFIÔMETRO
Todos sabemos que Cuba sofre de déficit de dólares, por
conta de seus problemas com os Estados Unidos. Isso prejudica seu comércio
exterior, pois, como sabemos, a moeda americana domina o cenário econômico
planetário. Pois bem, há uma tolerância estatal bem suspeita, com relação aos
cubanos exilados, nos EUA, que mandam dólares para seus parentes que continuam
em seu país. Os cubanos exilados estão proibidos de voltar ao seu país, mas
podem ajudar seus parentes que ficaram na Ilha, cuja economia afundou por conta
de um regime que só dá certo na imaginação dos revolucionários. Aliás, a proibição da volta à pátria casa bem,
na economia do país, com a remessa da moeda americana.
Vendo o problema por outro ângulo, não é difícil
imaginar que os cubanos busquem todas as maneiras de mandar seus profissionais trabalhar
no exterior, para aumentar a remessa de dólares, deles para seus parentes da
Ilha. Não é de hoje que o Governo petista faz de tudo para ajudar seu amigo barbudo
(o irmão governa, mas quem manda, mesmo, é Fidel), desde que a Ilha saiu da
esfera de influência da Rússia (da barra da saia, por assim dizer) por conta do
desaparecimento da URSS. Dessa maneira, há uma consistente desconfiança de que a ideia de trazer médicos
do exterior tenha sido sugerido pelos amigos (dos petistas) cubanos. Médicos de
outros países também virão, mas isso é “pra inglês ver”. A tônica do programa,
como tem sido percebido no noticiário, são os médicos cubanos.
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