E não existe caminho seguro para seguir.
Quando o verão termina, os comerciantes do povoado sobrevivem às outras
estações do ano daquilo que ganharam durante os meses quentes. É assim há
séculos, como conta a história.
Há séculos, Iguape e Cananeia não encontram
caminhos para progredir! Tudo bem, é maravilhoso ir às cachoeiras que existem
nas cercanias de Cananeia. Frequentar locais como o quiosque do Paulinho, que
parece flutuar sobre o Lagamar; degustar porções saborosas e frescas de
camarões, ostras e peixes, com o visitante se sentindo parte da Mata Atlântica.
Passear de voadeira ou escuna nas praias
do Pereirinha e Marujá, no Parque Estadual da Ilha do Cardoso e observar os
golfinhos em seu ambiente natural.
Toda essa beleza, esse berçário da
humanidade não são suficientes para eliminar essa sensação de abandono.
Não existe violência explícita, como nos
grandes centros, mas as drogas estão viciando os mais jovens que, como seus
antepassados, não tiveram muitas oportunidades.
O futuro não existe para essa parcela da
população, apesar das parabólicas, da internet e do Facebook.
Transcrito
de publicação na TRIBUNA DE IGUAPE

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