O primeiro lote de
95 suínos importados a usar as instalações tem previsão de chegada já no
próximo dia 24 de abril.
Ontem (09.04), a
Estação Quarentenária de Cananéia (EQC) realizou a inauguração das suas novas
instalações que estão prontas para receber suínos importados para quarentena. O
programa deverá reforçar o controle sanitário sobre esses animais e estudar
doenças que ainda não chegaram ao país, como a diarreia epidêmica viral.
No evento estavam
presentes a representante do Ministro da Agricultura (MAPA) e diretora
substituta do Departamento de Saúde Animal, Denise Euclydes, o Prefeito da
Estância de Cananéia Pedro Ferreira Dias Filho, representando o presidente da
Associação Brasileira das Empresas de Genética de Suínos (ABEGS), Daniel
Bruxel, o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS),
Marcelo Lopes e o Diretor da EQC Odemilson Donizete Mossero.
A construção e a
recuperação do setor de suínos da EQC foi viabilizada por meio de uma eficiente
parceria entre o MAPA, a ABCS e a ABEGS. No total, apenas na área de suínos,
foram investidos R$ 2 milhões para uma capacidade de até 500 animais
simultaneamente. O primeiro lote de 95 suínos importados a usar as instalações
tem previsão de chegada já no próximo dia 24 de abril.
“A Estação
Quarentenária de Cananéia é a única estação quarentenária oficial do Brasil e
tem padrões de controle de biosseguridade para importação de animais entre os
melhores do planeta. Aqui nós isolamos os animais importados e fazemos os
testes para ter controle sanitário de alto rigor e, assim, evitar a transmissão
de doenças internamente no país”, explicou o diretor Odemilson Mossero.
Por que em
Cananéia? A EQC ocupa uma área isolada de 1,5 mil hectares no sul da Ilha de
Cananeia dos quais 12 hectares são ocupados com as instalações e os demais, com
vegetação preservada, servem de barreira natural. Cananéia é considerada o
habitat natural em perfeita preservação e ponto estratégico de isolamento, o
que possibilita o maior controle dos animais e exames para evitar a introdução
de doenças exóticas ao plantel nacional.
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