Solange Freitas
sofre de epilepsia e precisa pagar aluguel. Já chegou a ficar para suplente em
outros sorteios e nunca perdeu a esperança de ter sua casa própria. No sábado,
28 de junho, ela não conteve a emoção ao ser a primeira sorteada para uma das
114 casas do Programa Minha Casa Minha Vida do Jardim Virgínia. “Eu estava
esperando tanto! É uma alegria enorme!”, afirmou Solange. Cerca de 5 mil
pessoas lotaram o Ginásio Mario Covas para acompanhar o sorteio das casas.
O Programa recebeu
a inscrição de 2.545 famílias para as 114 unidades. Além do prefeito Gilson
Fantin e da primeira-dama Maria Amélia, o sorteio contou com a participação de
vereadores e da equipe do setor de Habitação da Prefeitura. Funcionários de
outras Secretarias também ajudaram na realização do evento. Pela primeira vez o
processo foi informatizado, oferecendo mais agilidade ao sorteio.
“Todos têm o
direito de ter um lar para sua família. Além das casas do Jardim Virgínia,
temos mais 800 casas sendo construídas no Agrochá, 200 que serão feitas no
Bloco D 3 e já garantimos outras 350 moradias”, afirmou o prefeito. Fantin
pediu que todos valorizem as casas e denunciem se houver irregularidade.
“Queremos que essas casas sejam destinadas a quem realmente precisa. Desde que
assumimos a administração, 59 casas populares já foram denunciadas por
irregularidade e estão na Justiça, para que possam ser tomadas de volta”, disse
Fantin.
O prefeito pediu
cuidado especial para que o encaminhamento do processo seja feito com muito
critério, para que as moradias sorteadas contemplem aqueles que realmente
necessitam. Das 114 casas do Jardim Virgínia, 7 foram destinadas para pessoas
com deficiência e outras 7 para idosos. Na urna geral, que inclui também
mulheres chefes de família e moradores de áreas de risco, foram sorteadas 100
pessoas. Os critérios para seleção do Programa foram determinados pela Portaria
do Ministério das Cidades (nº 595 de 18 de dezembro de 2013).
As famílias
sorteadas terão até sexta-feira, 4 de julho, para apresentar todos os
documentos exigidos pelo Banco do Brasil, que está financiando a construção das
casas. A análise da documentação será realizada pelo banco junto com a Prefeitura
e a Caixa Econômica Federal.
Prefeitura Municipal de Registro
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