quarta-feira, 18 de setembro de 2013

CASO DOS MÉDICOS CUBANOS


Mexendo no problema errado - Carlos Brickman

Não é questão de nacionalidade: um dos maiores médicos do Brasil foi um ucraniano, Noel Nutels, que levou a saúde pública às áreas indígenas da Amazônia. 

A questão é outra: é que o Governo criou uma enorme polêmica por achar que Saúde é Medicina. E não é: Medicina é a última etapa na luta pela Saúde.
A Saúde começa pela engenharia - saneamento básico. A água potável e os esgotos reduzem o número  de doentes (e derrubam a mortalidade infantil).
Educação é o segundo passo: quem lava as mãos e cuida da higiene básica, mantém o mosquito da dengue à distância,  assegura a limpeza dos animais domésticos e cuida de seu lixo tem mais  condições de evitar doenças. 

Condições de vida são importantes: roupas e calçados minimamente 
adequados, alimentação suficiente e moradia saudável fazem milagres.
Se uma pessoa educada, com acesso a saneamento básico, alimentação e moradia, devidamente vacinada, mesmo assim  fica doente, então sim cabe à Medicina cumprir seu nobre e insubstituível papel  de cura.

Em resumo, não adianta trazer grandes especialistas mundiais sem que a população tenha condições adequadas de vida. Tem? Não, não tem.
E não falemos de periferias: aqui mesmo, Guarulhos, na Grande São Paulo, segunda maior cidade do Estado e 13ª do país, com 1,2 milhão de habitantes, onde está o maior aeroporto  internacional do país, não trata nem metade dos esgotos que lança no rio  Tietê.

A propósito: sem seringas, termômetro, um medidor de pressão, um medidor de glicemia, alguns remédios, que é que se espera de um médico? Milagres?
Lembre-se sempre:
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim".


Esta é uma comunicação oficial do Instituto Endireita Brasil.

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