Registro está entre as sete cidades paulistas que
receberão a Estação da Língua, exposição itinerante do Museu da Língua
Portuguesa, e conhecerá destaques do conteúdo já visto por mais de 3 milhões de
visitantes na Estação da Luz, além de novidades dedicadas ao público paulista.
“É a primeira vez desde sua inauguração, em 2006, que o Museu da Língua
Portuguesa realiza uma exposição itinerante e Registro será contemplado.
Estamos muito felizes e honrados em poder oferecer essa programação para o Vale
do Ribeira”, ressalta o prefeito Gilson Fantin.
A Estação da Língua estará aberta à visitação no
período de 10 de setembro a 5 de outubro, com uma grande estrutura instalada no
Centro de Educação e Cultura KKKK. A abertura oficial será no dia 9 de
setembro. “A Estação da Língua é a primeira grande viagem do Museu da Língua
Portuguesa, que há anos atrai milhões de pessoas. Ao aproximarmos o museu da
população, temos a certeza de estar cumprindo mais uma etapa da missão
institucional de levar conhecimento e encantamento a todos os paulistas, em
todas as partes”, afirma Marcelo Mattos Araújo, secretário de Estado da
Cultura.
As cidades de Santos, Registro, Campinas, Sorocaba, São
Bernardo do Campo, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto serão pontos de
parada de uma viagem que contará a história da Língua Portuguesa de maneira
interativa e tecnológica.
A realização é do Governo do Estado de São Paulo, por
meio da Secretaria de Cultura, do IDBrasil Cultura, Educação e Esporte,
organização social de cultura que gere o Museu da Língua Portuguesa, e da
Arquiprom. A Estação da Língua tem apoio da Lei Rouanet e patrocínio de Comgás,
IBM Brasil, Sabesp e Vivo. Em Registro, conta com o apoio da Prefeitura, por
meio da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Lazer, do Instituto Paula
Souza (ETEC), que cedeu o espaço para a instalação da exposição, e da UNISEPE –
que cedeu os alunos de Pedagogia e Letras para que fossem capacitados na sede
do Museu em São Paulo para fazer a monitoria dos grupos em Registro.
A estrutura de recepção e de acolhimento baseia-se em
um conjunto com forte apelo visual, formado por uma tenda/cobertura e por
contêineres. Estes abrigam projeção de breves textos literários – como já
acontece na Praça da Língua, no Museu – especialmente escolhidos para esta
itinerância. Em um ambiente imersivo, três frases promovem o início dessa
viagem pela história da língua portuguesa: “Quem não vê bem uma palavra, não pode ver bem uma
alma”, de Fernando Pessoa; “Penetra surdamente no reino das palavras”, Carlos
Drummond de Andrade; e “Como é que chama o nome disso”, de Arnaldo Antunes,
foram interpretadas pelos atores Paulo Betting, Julia Lemmertz e Deborah
Evelyn. Painéis de led vermelho reproduzirão o que está sendo ouvido.
Em cada cidade a exposição estará em um espaço cultural
apropriado e, nele, o percurso continua por seis áreas expositivas. Começa com
uma grande escultura de caixas onde se apresenta o Museu da Língua Portuguesa e
segue para o ‘desembarque’, formado por um painel gráfico com as origens da
língua e um vídeo/animação que apresenta as conquistas e a expansão ultramarina
de Portugal até o ano de 1500 – quando ocorre o descobrimento do Brasil. Esta
seção inclui um terminal multimídia que permite ao visitante escutar os vários
sotaques do português pelo mundo.
A terceira área expositiva reproduz parte de outra ala
consagrada no Museu da Língua Portuguesa: a Linha do Tempo, com a evolução do
idioma no Brasil até a atualidade. O visitante segue para terminais com telas
touch-screen que apresentam a relação do português com outros idiomas, como as
línguas indígenas e africanas, e também as influências dos imigrantes europeus
em solo brasileiro.
O passeio se aproxima do fim num painel em forma de
quebra-cabeça que apresenta um vídeo baseado em dez entrevistas especiais. O
vídeo permite confrontar e mesmo sugerir um diálogo entre cinco cidades
paulistas, ressaltando as particularidades linguísticas de cada região.
A parada final destaca em projeções a presença
diversificada da língua portuguesa no dia a dia do brasileiro, até mesmo em
sonhos, com a apresentação de dois vídeos – Culinária e Danças – que fazem
parte da estrutura da Grande Galeria do Museu, na Estação da Luz.
No total, serão quase 300 metros quadrados de área
expositiva, divididos em cobertura/contêineres e espaço fechado. A estrutura
será transportada de uma cidade a outra em caminhões. A estação estará aberta ao
público de 10 de setembro a 5 de outubro, de segunda a sexta das 9 às 18 horas,
sábado das 11 às 20 horas, Complexo Educacional e Cultural K.K.K.K. Agendamento
para grupos de escolas pelo telefone: (13) 3822-4492.
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