Como todos sabem, Dilma foi o
primeiro “poste” que Lula apresentou para receber o voto dos abobados. Não é má
pessoa, teve seus “pecados” de juventude: pensou que, com um “punhado de dólares”
(roubados do cofre do Adhemar), poderia fazer do Brasil a primeira república
bolchevista da América, com seus campos de trabalhos forçados, para ensinar a
burguesia “com quantos gemidos se faz um prato de lentilhas”.
O “ghost-writer”
de seu discurso foi ladino. Até parece que ela estava plenamente de acordo com
a revolta popular. Disse que gostaria de receber os líderes do movimento
popular, para dialogar. Lembra as primeiras palavras do imaginário extraterrestre:
“Levem-me ao seu líder!” Mas esse apelo de Dilma também faz parte das
espertezas petistas. Já pressinto quais serão esses “líderes” que se apresentarão
para o “diálogo” com a Presidente: “os suspeitos de sempre”. Tipo candidatos a
Renan, Maluf, Feliciano.
É possível
que ela até já tenha percebido, como qualquer pessoa com meia dúzia de neurônios,
que essa revolta popular não tem um objetivo específico, ou uma razão resumível
num manifesto ou diálogo, mas é o resultado de uma insatisfação generalizada e,
até, meio perplexa, com o estado de coisas, no mundo político brasileiro. Quem
poderia imaginar, num Reino Unido ou Alemanha, que um político procurado por
assalto ao dinheiro público, fora das fronteiras do Brasil, foi aliado numa
campanha do candidato a prefeito da cidade mais próspera da América Latina? Como
um homem (ou um rato) como Renan Calheiros pode ser Presidente do Senado? E,
assim por diante.
Da.
Dilma não tem culpa pela existência de tais mazelas, no Brasil. Muitos desses
problemas já existiam antes do PT – Lula chegar ao poder. Mas eles se agravaram
com o surto dessa moléstia malandro-sindical, provocada pela presença no poder do
homem do mensalão. E Da. Dilma não tem autonomia de voo. Ela sabe que sem o auxílio
de Lula não teria chegado (nem tem condições de permanecer) no Alvorada. E Lula,
ao mesmo tempo que significa “poder”, significa corrupção. Da. Dilma está com o
dilema do Dr. Fausto: para conseguir permanecer no poder, tem que entregar a
alma ao diabo!
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