NOTÍCIA
DA UOL:
O deputado federal tucano
e pastor evangélico João Campos (GO), autor do projeto batizado de "cura
gay", anunciou nesta terça-feira (2) que desistiu da proposta. A decisão
foi tomada após o PSDB se posicionar contra a medida depois da onda de manifestações
que se espalhou pelo país, algumas delas contra a cura gay. O deputado decidiu
retirar a proposta de pauta após reunião de lideranças partidárias da Casa
realizada hoje.
Polêmico, o Projeto de
Decreto Legislativo (PDC 234/11) recebeu o apelido de cura gay por alterar
resoluções do Conselho Federal de Psicologia que proíbem que profissionais
participem de terapias para alterar a identidade sexual do paciente ou que
tratem a homossexualidade como doença.
A proposta foi aprovada na
Comissão de Direitos Humanos da Casa, presidida pelo deputado federal e pastor
Marco Feliciano (PSC-SP), no último dia 18. Segundo a assessoria jurídica da
Câmara, como o projeto teve parecer favorável na Comissão de Direitos Humanos,
a retirada da pauta vai ter que ser votada no plenário da Câmara. A data da
votação em plenário depende da apresentação do requerimento de retirada, o que
deve ocorrer ainda hoje.
Desde que entrou na pauta
da comissão, a medida foi alvo de protestos da comunidade LGBT e de ativistas
que a acusam de ser homofóbica.
COMENTÁRIOS:
1-
Em primeiro lugar, minha decepção por saber
que o “inventor” dessa estupidez de “cura gay” é do PSDB. Como todos sabem o
PSDB foi formado pela turma melhorzinha do PMDB (Fernando Henrique, Mário
Covas, etc.) que resolveu criar um novo partido para não compartilhar com
alguns quadrilheiros que infestavam o PMDB. Pelo visto, com esse projeto, a
“limpeza” não impediu que o partido assimilasse idiotas.
2-
O protesto contra esse projeto foi mais ou
menos do tipo 20 centavos, no caso do aumento da passagem dos ônibus: a gota
d’água, que entornou a água do pote.
3-
As pessoas mais conscientes protestaram não
contra o decreto em si, mas pela sua desimportância, diante de tantos problemas
que o Brasil enfrenta: corrupção, impunidade, gastos exagerados com o esporte,
enquanto a saúde e a educação tropeçam.
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