quarta-feira, 3 de julho de 2013

PANIS ET CIRCENSIS


 

Pão e jogos circenses, era assim que os mandatários romanos controlavam a plebe.  Traduzido para a linguagem moderna, temos bolsa-família e futebol. Esse foi o grande programa lulista para o Brasil. Nada de trabalho, produção, melhoria de vida nas cidades, nas rodovias, na saúde pública. Tudo era questão de controlar a massa de necessitados, vale dizer, captar os votos daqueles que dependiam de um programa governamental. Bastava para isso, demonizar os adversários, dizer que se estes ganhassem as eleições, acabariam com a esmola governamental.

30 milhões de pessoas estão penduradas nos cofres governamentais, por conta desses programas de ajuda. É um potencial de votos imbatível. Por isso tantas vitórias nas urnas. E continuaria assim, se uma parte da população mais lúcida não acordasse e protestasse nas ruas, embora sem mencionar com clareza seus objetivos, para que os malandros sitiados nos escaninhos da administração pública não usassem suas palavras para argumentar que a revolta era contra o povo, não contra o mau uso dos recursos públicos.

Mas, durante o movimento, iniciado pela fagulha dos preços de passagem de ônibus, ficou claro para os manifestantes que a preocupação com o luxo dos estádios, a atenção exagerada por uma competição esportiva era seu alvo. Então, escancarou-se o engodo governamental com tantos programas frustrados, PACs etc. que, como a euforia das competições esportivas serviam para mascarar um programa governamental de exploração da ingenuidade popular.   

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