A região Sudeste reúne praticamente metade dos
domicílios situados nas comunidades carentes existentes em todo o país, de
acordo com o LIT (Levantamento de Informações Territoriais) realizado com base
no Censo Demográfico de 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), divulgado nesta quarta-feira (6). Segundo o levantamento, Rio de
Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo concentram 49,8% do total de
casas nestas áreas no Brasil.
De acordo com o levantamento do IBGE, as regiões
metropolitanas localizadas no Estado de São Paulo e a região metropolitana do
Rio concentravam metade dos domicílios com acesso predominante por becos e
travessas, número equivalente a 660.667 residências no total Leia mais
IBGE/Divulgação
Dos cerca de 3,2 milhões de domicílios em aglomerados
subnormais --como são chamadas as favelas pelo IBGE-- contabilizados nas 27
unidades da federação, 1,6 milhão se encontram no Sudeste, que é a região mais
populosa do país. O Nordeste é a segunda região com maior número de habitações
em comunidades carentes, com 28,7% do total (926 mil domicílios). Em seguida,
aparecem o Norte, que tem 14,4% do todo (463 mil), o Sul, com 5,3% (57 mil) e,
por último, o Centro-Oeste, com apenas 1,8% (170 mil).
Segundo o LIT, a população que vive em favelas no
Brasil é de 11,4 milhões de pessoas. No Sudeste, a quantidade de moradores de
comunidades carentes (5,5 milhões de pessoas) representa 48,84% do total. Já no
Nordeste, que tem 27,99% da população de favelas do país, 3,1 milhões pessoas
moram neste tipo de área. No Norte, vivem 16,18% do total (1,8 milhão), no Sul,
5,16% (590 mil), e no Centro-Oeste, 1,8% (206 mil).
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