Moradores do
município de Sete Barras, no Vale do Ribeira, interior de São Paulo, denunciam
as más condições no atendimento à saúde da cidade. Alguns usuários dos serviços
afirmam que não conseguem nem mesmo marcar exames.
A dona de casa
Silmara do Amaral Ferreira realizou um exame ainda em 2013, porém, não consegue
marcar uma nova consulta para ser atendida. “Me pediram para fazer uma
ressonância magnética ainda em dezembro, realizei o exame, peguei os
resultados, mas desde então não consegui marcar um neurologista”, explica.
A falta de remédios
é outro problema que atinge os pacientes. “Como não tenho recursos para comprar
o remédio, fui até a farmácia, mas não havia o medicamento lá. Isso já havia
acontecido comigo na semana passada. Já faz uns 15 dias que vim aqui na unidade
de saúde tomar injeção, mas não consigo os remédios”, afirma a doméstica Josina
Almeida Teixeira.
O aposentado
Augusto Amadeu Torres, que precisava fazer um teste para medir a glicemia, não
foi atendido. “Me disseram que não há fita para realizar o exame, aí fui na
farmácia e paguei para realizar o procedimento”, diz.
De acordo com o
Conselho Municipal de Saúde, o Pronto Socorro e a Unidade de Saúde de Sete Barras
enfrentam essa situação há aproximadamente seis meses. Entre os problemas
registrados, há também a falta de estrutura para atender os pacientes.
“Procuramos o secretário de Saúde, que tem se empenhado, porém, o que se
entende é que está havendo um descompasso entre os repasses dos recursos
próprios da prefeitura para a secretaria”, conclui o conselheiro municipal de
Saúde, Adelmo Magalhães de França.
Por meio de nota, o
secretário de Saúde de Sete Barras, Odair de Lima, afirma que sabe dos
problemas e que eles ainda não foram resolvidos por falta de recursos
financeiros. Ele pretende convocar as lideranças da cidade e os vereadores para
discutir o problema e encontrar uma solução.
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