Atualmente, a
Autopista Régis Bittencourt trabalha em um trecho de 11 quilômetros, em dois
segmentos, no município de Miracatu. O trecho de 6,5 quilômetros iniciados no
ano passado, com as obras de nove viadutos, será entregue dentro de 90 dias. O novo
trecho de obras iniciado pela Concessionária em fevereiro deste ano, ao longo
de 4,5 quilômetros, possui três túneis e cinco viadutos e tem entrega prevista
para setembro de 2015. Cerca de 1.000 trabalhadores atuam nesta fase. O trecho
restante em pista simples, de 8 quilômetros, receberá obras na sequência, com
contratações por lotes, como tem sido realizado até o momento.
Ao todo, são 12
frentes de trabalho entre o km 344 (Posto da Polícia Rodoviária Federal) até o
km 348 (Posto Graal – Japonês); e entre o km 357 ao km 363, próximo ao Bairro
Santa Rita. O segmento onde serão construídos os três túneis é considerado um
dos mais críticos da Serra do Cafezal, com curvas sinuosas e topografia
gravemente acidentada. Estas são as obras de maior porte da duplicação, que
irão contribuir diretamente para a melhoria do tráfego e para a segurança na
rodovia. Na altura do km 357 está o túnel de maior extensão projetado para as
obras, com aproximadamente 800 metros de comprimento, e os outros dois túneis
serão implantados no km 360 e no km 361, que juntos somam quase 600 metros.
Neste trecho, também estão os dois viadutos mais extensos que compõem as obras
de duplicação – juntos somam 1.200 metros de comprimento.
Além da
movimentação de terra em trechos intercalados de terraplenagem, para a abertura
de caminhos para a nova pista, os operários trabalham nas áreas de emboque e
desemboque dos túneis e também na fundação dos viadutos. Nos outros trechos que
estão com obras mais avançadas, além da construção dos viadutos, também ocorrem
serviços de drenagem profunda (bueiros e galerias) e revestimentos vegetais de
taludes de cortes e aterros (encostas). Cinco viadutos já estão em fase
conclusiva e outros quatro estão prestes a receber pavimentação.
O projeto de
engenharia foi concebido para que todas as atividades fossem desenvolvidas na
projeção da própria obra e da lateral da pista existente, o máximo possível.
“As obras não provocam congestionamento no trecho da Serra, na pista simples.
Porém, o tráfego intenso e as retenções diárias dificultam, muitas vezes, o
andamento das obras que precisam receber materiais e equipes”, explica o
diretor superintendente da Autopista Régis Bittencourt, Eneo Palazzi. Somente
em casos excepcionais, as obras dependerão de intervenção no tráfego e, nesses
casos, contarão com a participação da Polícia Rodoviária Federal para garantir
a segurança dos usuários.
Andamento
A duplicação da
Serra do Cafezal é a obra mais importante do contrato de concessão firmado
entre a concessionária e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT),
pelo fato de o trecho ser o único em pista simples da rodovia. A extensão total
da duplicação é de 30 quilômetros, começando no km 336,7 (Juquitiba) e terminando
no km 367 (Miracatu) da rodovia Régis Bittencourt. Destes 30 quilômetros, 11
foram duplicados e estão em operação. São 35 pontes e viadutos e quatro túneis
projetados para minimizar o impacto ao meio ambiente. A conclusão total da
duplicação da Serra do Cafezal está prevista para fevereiro de 2017.
Caro amigo
ResponderExcluirTrafego por esta rodovia desde a sua inauguração pelo JK.
Ia para Itanhaém, onde meu pai teve casa por 50 anos, algumas vezes pela BR116 e presenciei grandes tragédias, quer como passageiro ou como motorista, após tirar carteira.
Depois indo para o Vale d Ribeira e atualmente, também para o sul do país.
É lamentável o que se constata.
Passar mais de 50 anos para se resolver um problema sério. Muito sério. Morreram prefeitos, deputados e muitos anonimos ...
A Regis Bitencout é o exemplo vivo de como São Paulo não tem prestigio perante o gov. Federal desde que o caudilho Vargas tomou o poder promoveu reviravolta que nunca mais consertou.
Grande abraço e vamos aguardar.
Roberto