Ajudante de
pedreiro, Alexandre de Aguiar Rodrigues teve um problema na mão esquerda e
procurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas) de Registro esta
semana. Antes de ser atendido pelo médico, Alexandre passou pela classificação
de risco, que avalia a gravidade de cada caso. “Estou gostando do atendimento.
Acho esse serviço muito importante para o município”, disse ele. Mary Ivone de
Morais levou o pequeno Daniel para tratar a dor de ouvido. “Todas as vezes que
precisei, eu fui muito bem atendida na UPA. Os médicos são muito atenciosos”,
afirmou.
A UPA de Registro
tem realizado uma média de 240 atendimentos por dia desde que começou a
funcionar, no dia 11 de abril. Nos primeiros 30 dias, foram 7.259 atendimentos,
sendo 553 procedimentos no setor de odontologia de emergência. Administrada
pela Apamir, a Unidade conta com 3 médicos durante o dia e 2 no período da
noite para atender a grande demanda.
Segundo o diretor
técnico da UPA de Registro, Dr. Ivan Roberto Barbieri, a maioria dos adultos
que procuram a Unidade apresenta diarreia, dores na coluna, dores crônicas e
agudas. No caso das crianças, os motivos mais comuns são febre e dor de
garganta. Pessoas em estado grave, classificadas como prioridade vermelha
(risco de morte), são a minoria. “É preciso compreender que o atendimento não é
feito por ordem de chegada, mas sim por classificação de risco. Ou seja,
pacientes graves têm prioridade. Além disso, os pacientes ficam no máximo 24 horas
internados na UPA. Se precisarem continuar o tratamento, serão transferidos
para o hospital de referência”, ressalta o diretor técnico.
Ao chegarem na UPA,
os pacientes são avaliados por um profissional de enfermagem e recebem uma
classificação por cor. Vermelho significa que o caso é grave e tem alta
prioridade. Amarelo é média prioridade e verde, baixa prioridade. Usuários que
apresentam queixas simples recebem a cor azul e só serão atendidas após todas
as pessoas classificadas como vermelho, amarelo e verde, podendo ser
encaminhados ainda para outras unidades de saúde, como UBS e PSF.
O secretário
municipal de Saúde, João Sakô, explica que as Unidades de Saúde dos bairros –
UBS e PSF – também estão realizando acolhimento com classificação de risco. “Quem
apresenta dor há alguns dias deve procurar a unidade de saúde do bairro para
verificar as causas. Dependendo do caso, esse paciente será atendido no mesmo
dia no posto ou vai marcar consulta. O importante é não deixar o problema se
agravar e só então procurar a UPA”, exemplifica João Sakô.
Nenhum comentário:
Postar um comentário