sexta-feira, 19 de abril de 2013

CHAMEM O GENERAL CUSTER! (BRINCADEIRINHA)


NOTA:
O fato se deu lá por Brasília, mas é de nosso interesse, neste rebordo inferior do Estado de São Paulo, porque também somos Brasil e temos índios aculturados por aqui, pedindo dinheiro e vendendo palmito na feira – o que é proibido aos brancos.

Notícia de ontem:  Grupo de índios tenta invadir Palácio do Planalto

          Aos gritos de "Dilma assassina", representantes de diferentes etnias tentaram nesta quinta-feira (18) invadir o Palácio do Planalto. De mãos dadas, eles cantam e cercam o local de trabalho da presidente Dilma Rousseff, que viajou para o Peru para participar de reunião extraordinária da Unasul em Lima. O encontro foi convocado para discutir os questionamentos sobre a legitimidade da votação que deflagrou uma crise política na Venezuela.
        Munidos de tambor e chocalho (e também de relógios de pulso e anéis – mas isso não interessa à notícia), os índios pedem a revisão e demarcação de terras. Protestam também contra as mortes de etnias (tiveram aulas de Antropologia, na USP, certamente!). "A ideia é que Dilma atenda a gente. Ela nunca nos recebeu para conversar", disse Inácio Shanenawa, do Acre. "Não queremos invadir o Palácio, mas queremos ver a presidente, ou que ela se manifeste a nosso respeito. Só vamos sair quando tivermos uma audiência marcada com Dilma", diz Neguinho Trucá (apelido típico do bairro boêmio da Lapa, no Rio de Janeiro), de Pernambuco, afirmando que representantes dos índios já se reuniram com 12 ministros e que eles prometeram colocá-los em contato com a presidente, mas o encontro ainda não aconteceu.
           A Polícia Militar estima que cerca de 400 manifestantes estejam na porta do Palácio do Planalto. Seguranças protegem a entrada e fecharam a porta principal do Planalto, onde os índios se concentraram.

NB: Talvez um antropólogo pudesse fazer uma apreciação mais aprofundada desse fenômeno de índios reivindicantes. Do meu escritório de observação, e com meus parcos conhecimentos de Etnologia, não consigo ir além de umas poucas considerações:
1-   Será que aquelas índias de saias e sutiãs conservam alguma coisa, não digo da Iracema de José de Alencar, mas pelo menos daquelas cunhãs, que, atravessavam os matos, carregavam o filho num braço e um porrete no outro, para se defender de bichos perigosos?
2-   Será que aqueles índios de cocares mal confeccionados, com penas de galinha e de peru, em vez dos silvestres papagaios e tucanos, de bermudas e, até, possíveis cuecas por baixo, não estão seduzidos pelo pensamento moderno, de acumulação de capital?
3-   Será que o pensamento sindicalista-petista-reivindicante, dos anos de formação de Lula só agora começaram a contaminar o pensamento selvagem?  

     SOCORRO, Claude Levi-Strauss!!!

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