A
ex-primeira-ministra britânica, Margaret Thatcher, que acaba de falecer, aos 87
anos, era tudo que precisávamos, para sair desse vai-não-vai, no qual nos
debatemos, há séculos. Foi ela quem segurou o furor dos sindicatos ingleses, quando
o bolchevismo se apresentava como a salvação da Humanidade. Margaret Thatcher,
a “dama de ferro” entrou na arena como um “Sansão”, para demolir as colunas da
demagogia, que estavam começando a ser levantadas entre o operariado britânico.
Digo que era tudo o que precisávamos, agora, porque o Brasil, no momento, se
debate entre um assistencialismo demagógico, um sindicalismo de gabinete e uma
ladroagem generalizada do dinheiro público.
Para alguns, parece que temos uma “Thatcher”
no leme da República, mas é pura ilusão. Dilma só é durona na conversa. Quando
em presença de seu “inventor”, ela vira uma coelhinha assustada. Sabe que sua força
deriva de Lula, por isso vive dançando na corda bamba, com medo de perder o
apoio do Barbudo. Para poder governar sem medo, ela teve que dividir o poder
com dezenas de partidos, formando essa roda viva de ministérios, que, em grande
parte, só servem para sugar o dinheiro dos impostos. Já comentei, aqui, sobre o
Ministério da Pesca, um bom exemplo do que é governar sob a tutela dos ladrões
do Congresso: antes de ter esse ministério, o Brasil exportava peixe, agora,
com o ministério, importa.
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