O departamento de Vigilância
Sanitária está trabalhado “a todo vapor” para erradicar o mosquito da Dengue,
porém outro problema de saúde pública vem preocupando o povo e as autoridades:
os caramujos africanos. Nas últimas semanas aumentou o número de reclamações da
incidência de caramujos nas ruas, calçadas e quintais das residências de
Eldorado. Com a intensificação das chuvas, esses moluscos proliferaram, já que seu
ambiente natural são os lugares úmidos. Por serem hermafroditas, reproduzem-se com
mais intensidade, por isso é mais difícil erradicá-los. Além disso, eles se
adaptam facilmente às condições climáticas da nossa região.
Os caramujos africanos provocam
doenças graves, contaminam o solo e a água e devastam hortas e jardins. Eles
podem transmitir vermes que causam enfermidades neurológicas, como a meningite
e angioestrongilíase abdominal, doença fatal que ataca os intestinos, com perfuração
e hemorragia interna. Como não existe inseticida ou qualquer outro recurso para
eliminá-los em grande número, sem danos para o meio ambiente, a solução do
problema fica por conta da população.
Os animais devem ser coletados um
a um, com mãos enluvadas ou protegidas por mais de um saco plástico. Depois de
reunidos, podem ser queimados ou jogados em algum recipiente com água e
bastante sal (nesse último caso, dissolvem-se). Após eliminar o caramujo, as
conchas deverão ser quebradas, para evitar que juntem água da chuva, na qual o
mosquito da dengue poderá depositar ovos.
Informação importante:
Para evitar que os caramujos
africanos presentes em propriedades vizinhas cheguem ao seu terreno, prepare
uma mistura de sabão em pó e água, formando uma calda forte, e espalhe sobre o
muro. Refaça esse procedimento a cada três semanas ou após a chuva.
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