segunda-feira, 13 de maio de 2013

AINDA O CASO DOS MÉDICOS CUBANOS NO BRASIL




No meio de toda essa discussão, da vinda de médicos cubanos para reforçar o atendimento da população carente brasileira, aparecem informações as mais variadas. A mais interessante que li é que, de 185 médicos que tentaram revalidar seu diploma, no Brasil, apenas 20 passaram nos exames. Isso reforça a opinião de muitos observadores de que o Governo cubano alimenta mitos a respeito dos fatos da Ilha, para justificar sua permanência no poder. Aliás, o Chavez ganhou seu lugar no “Manual do Perfeito Idiota Sul-Americano” buscando cura para o câncer em Cuba, quando podia tê-la no Brasil, como fez Lula, o espertinho.
        Há muitos anos, surgiu por aqui a notícia de que em Cuba haviam descoberto a cura para o vitiligo. Imediatamente um dos portadores dessa anomalia da pele, que eu conheço, se mobilizou para conseguir o “elixir maravilhoso”. Conseguiu-o, usou-o, respeitosamente, mas mesmo com o reforço com algumas rezas, a coisa deu em nada. Ninguém mais falou no assunto, e ninguém também lembrou de que havia “alguma coisa de podre, nas notícias vindas da Dinamarca, digo de Cuba”.
        Falta, ainda, nesse “imbróglio”, uma informação importante: a maioria das pessoas que procura um médico do serviço público é portadora de males que qualquer chazinho curaria: dores de cabeça, resfriados, lumbago, caganeira. Se alguém tivesse que pagar 200 ou 400 reais pela consulta só iria ao médico em caso de calamidade patológica. Aos treze anos de idade, comecei a trabalhar numa farmácia, em Iguape. Aprendi as indicações terapêuticas dos remédios que vendia e não hesitava em “receitá-los”, quando “consultado”. Isso não era mais perigoso do que vender remédio por indicação dos curandeiros que pululavam na cidade e na zona rural. Quando jovem, trabalhei em propaganda e vendas de produtos farmacêuticos. Tendo aprendido alguma coisa a respeito das indicações terapêuticas dos produtos que propagava, me automediquei sistematicamente, sem medo de ser feliz. Meus amigos aprenderam o “caminho das pedras” e me faziam amáveis visitas, em busca da cura para diarreias, gonorreias e outras reias. 

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