A Cadeia Pública de Registro foi interditada, após
fiscalização da Vigilância Sanitária. A decisão de fechar o local foi da
Corregedoria do Tribunal de Justiça. A superlotação do presídio é apenas um dos
problemas.
Além de não poder receber novos presos, todos os
detentos que estão no local devem ser transferidos até 15 de junho. A Cadeia
Pública de Registro fica no Centro, e foi interditada depois de uma inspeção da
Vigilância Sanitária e de outros órgãos, que atestaram falta de segurança no
local. “A estrutura é antiga, as celas são pequenas, existem problema de
vazamento de torneiras, registros, descargas. Tem que remover os presos, porque
não há como falar em reforma com os presos dentro da cadeia”, explica o
delegado seccional de Registro José Aparecido Severo.
O delegado diz que além da falta de infraestrutura, o
lugar que tem capacidade para 82 presos, está com 105 aguardando julgamento. A
transferência é uma determinação da Secretaria de Administração Penitenciária.
“Nós temos cadeia em Miracatu, Juquiá, Sete Barras, Cananéia e Registro, com os
presos provisórios da seccional. As cadeias que eu tenho são pequenas e não
teria como receber mais presos da região”, completa.
Para desafogar as cadeias do Vale do Ribeira a polícia
aguarda a construção de um Centro de Detenção Provisória (CDP). O município de
Registro já tem uma área para a construção do CDP, mas por enquanto, o Governo
do Estado iniciou só o serviço de terraplanagem do terreno, onde será
construído o prédio para abrigar 768 presos da região.
O local fica a sete quilômetros do centro da cidade, na
rodovia Régis Bittencourt. Segundo a Secretaria de Assuntos Penitenciários
ainda não há prazo para a entrega da obra.
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