Foi-se o tempo em que, na
América, os EUA se constituíam no destino preferencial daqueles que não
conseguiam “vencer na vida” em seu próprio país. De uns tempos para cá,
africanos e haitianos têm sido surpreendidos nos porões de barcos atracados em nossos
portos e nas fronteiras do país, naquele momento difícil em que os cidadãos e
as autoridades se vêm no dilema do homem civilizado: mando de volta ao país de
origem ou o recebo, por caridade?
O dilema
das autoridades brasileiras é conhecido: se não conseguem satisfazer as
necessidades dos próprios patrícios, como oferecer guarida aos que vem de fora?
O Vale do Ribeira não é o Haiti, mas, como qualquer um pode verificar pelas
estatísticas periódicas, o êxodo dos nossos jovens para os grandes centros
brasileiros e, mesmo, para o exterior, é notável. O que fazer? Pouco, de nossa
parte, como cidadãos, que só podem tentar ajudar com “palpites”, quase nunca
levados em conta; muita coisa pelas autoridades, mas, aí, entra o problema da
competência!
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