O dinheiro está em todas. Não
é à toa que a atividade religiosa se misture com interesses econômicos. Afinal,
Cristo também tinha sua “bolsa”, cujo conteúdo, se não me engano, foi uma das
tentações de Judas. Há 50 anos, um tal de Aga Khan, chefe da seita religiosa
dos ismaelitas, recebia todos os anos seu peso em joias e ouro, como uma homenagem
de seus seguidores. Esse dinheiro ele, generosamente, gastava com mulheres, cassinos,
restaurantes e corridas de cavalo. O filho de Aga Khan, Ali Khan, que ajudava o
pai a gastar o dinheiro, casou com Rita Hayworth, a mais bela mulher do cinema, nos
anos 50 e 60. Ainda hoje, o neto de Aga Khan, para manter a tradição, continua
a “malhar” nas atividades do avô.
Segundo as
más línguas, o bispo Estevam e sua bispa, Sônia, os mais pobres dos pastores
pentecostais brasileiros, têm uma fortuna de 65 milhões de dólares. O mais
rico, como todos sabem, é o bispo Edir Macedo, com 950 milhões de dólares. Não
sei se o Banco do Vaticano conseguiu juntar essa fortuna, em tantos anos de
atuação, mas toda a fortuna dos pentecostais juntos é fichinha, perto daquela
da Igreja Católica, com seus prédios, obras de arte, dinheiro e palácios dos
bispos, espalhados pelo mundo, etc. Dinheiro é poder, e o poder, para os homens
e mulheres, é como a luz para as mariposas: todos querem dançar de roda em
torno dele. Quando Lula era pobre, perdia as eleições; agora que está rico,
ganha todas ou ajuda os amigos a ganharem. Outros magnatas da política
brasileira também se constituem em exemplos de “papa-votos”, embora não se
constituam em exemplos de honestidade. Ninguém presta atenção a discursos de
pobre. E la nave vá!
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