Com a participação do deputado Samuel
Moreira, presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, do prefeito Gilson
Fantin e de representantes da sociedade civil, foi lançada na manhã de sábado,
27 de abril, em Registro, a Frente em Defesa da Construção do Campus da UNESP.
A iniciativa foi do Coordenador Executivo da UNESP – Registro, Vale do Ribeira,
Reginaldo Barboza da Silva, e da Vice-Coordenadora Patrícia Gleydes Morgante e
recebeu apoio de todos os presentes.
Durante o evento, o professor
Reginaldo entregou ao deputado Samuel Moreira documento em que reivindica
recursos na ordem de R$ 12 milhões, para conclusão da primeira fase do campus,
que está sendo construído no Jardim Agrochá. No início do encontro o professor
fez uma comparação entre os campi de Dracena, Sorocaba, Registro e Tupã, todos
implantados em agosto de 2003, para mostrar os avanços que as demais unidades
conquistaram em relação à unidade do Vale do Ribeira, nesses dez anos.
“Temos os melhores alunos, o melhor
curso – obteve nota cinco no Enade – professores e funcionários altamente
qualificados”, elogiou o coordenador executivo, revelando que, se não houver
uma ação, a UNESP-Registro não terá onde colocar os 40 universitários que serão
aprovados no vestibular do próximo ano. “Depois de dez anos arrumando puxado e
passando pires na reitoria, está na hora de avançarmos”, observou.
O documento entregue ao deputado
Samuel Moreira traz memoriais descritivos e custos para construção de salas de
aulas, laboratórios, administração, STI, biblioteca e infraestrutura, num total
de 5.941,70 metros quadrados de área construída, no valor total de R$ 12
milhões. Segundo o coordenador executivo, essa estrutura permitirá “atendimento
adequado e de qualidade aos servidores e estudantes dos cursos de Agronomia e
Engenharia de Pesca”. Ele ressaltou que esse investimento é essencial para
consolidar a universidade pública no Vale do Ribeira.
Atualmente a UNESP-Registro conta
com 60 funcionários, incluindo 28 docentes. Os 247 alunos são abrigados em um
prédio de 3.500 metros quadrados na área urbana, cedido pela Secretaria da
Educação, onde funcionam salas de aulas, laboratórios e estrutura
administrativa. O campus do Agrochá está em construção. “Temos que estar juntos
nesse processo”, afirmou o deputado Samuel Moreira ao receber o documento.
“Acho que esse é um bom começo de sua gestão”, disse, referindo-se ao professor
Reginaldo, que assumiu a coordenação no mês de março.
Samuel Moreira, que sempre atuou em
defesa da consolidação da universidade pública na região, destinando recursos
por meio de emenda parlamentar, assegurou que buscará recursos junto ao governo
do Estado e à própria Universidade, que tem autonomia orçamentária. Em São
Paulo, 9,59% da arrecadação de ICMS são destinados às três universidades
estaduais, sendo que a USP fica com 50% do montante, enquanto UNESP e UNICAMP
ficam com 25% cada. “Com uma ação articulada acho que é possível conseguir o
recurso”, avaliou o deputado, reconhecendo que a UNESP precisa de boa
estrutura. “O governador Geraldo Alckmin vai saber desta reunião e vamos
ajudar”, concluiu.

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