Há intenções, no Governo
Federal, de trazer médicos cubanos para complementar nosso time de
profissionais da saúde, principalmente nas pequenas cidades do Interior. Não se
sabe bem o que está acontecendo, pois o governo (federal, estadual, municipal),
em certos assuntos, funciona na base da “caixa preta”. No caso, não se sabe se
Dilma está querendo apenas “dar uma mão” ao Fidel, arranjando emprego para seus
profissionais, pois médicos não faltam no Brasil. De qualquer maneira, mais
profissionais significa maior (não melhor, mas pode também ser) atendimento do
povo.
Quando
precisei de atendimento médico urgente, aqui em Iguape, tive uma dupla experiência.
O primeiro médico não prestou muita atenção aos sintomas e mandou um enfermeiro
me aplicar soro. Meus sintomas de pneumonia eram evidentes, até para um leigo –
o meu caso, mas eu não ia contrariar a opinião de um profissional. O soro dá um
certo ânimo e fui pra casa. No dia seguinte, estava passando mal, outra vez.
Voltei ao Posto e fui atendido por outro médico. Desta vez, ele mandou tirar
uma chapa dos pulmões. Eu estava, realmente, com pneumonia e o médico me
receitou os remédios adequados. Quer dizer, o serviço funcionou 50%....
Um e-mail de um amigo comenta a decisão do Governo:
“Fui testemunha da decisão ousada de meu grande amigo
Emilio Carlos Lisboa, prefeito de Angatuba (região de Itapetininga) por quatro
vezes, revelando sua monumental liderança naquela cidade. E sabe qual foi a
razão de tanta popularidade? Enfrentar a máfia dos médicos da cidade, trazendo
médicos cubanos para competir com os malandros de branco. Os médicos cubanos
revolucionaram a cidade, visitando a população de casa em casa, atendendo
consultas de "especialidades" de pessoas que estavam na fila. A
prefeitura bancou tudo, a custo baixíssimo, após negociação decente com o
consulado cubano em São Paulo”.
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